8 de mai. de 2011

Palestra sobre foguetes a água

Na última quinta-feira, dia 05/05/2011, os ex-alunos do colégio IDESA, Lúcio e Tiago Mitsuo apresentaram uma palestra sobre foguetes a água. Entre outros tópicos, eles falaram sobre medidas de seguranças necessárias e passaram as informações e instruções para que possamos construir um foguete a água, trabalho de Iniciação Tecnológica do 2º trimestre.  

A primeira experiência com um foguete a água foi realizada em 1930, pelo francês Jean Lebot. Lebot colocou uma mangueira dentro de uma garrafa de champagne, prendendo-a em uma válvula pela outra extremidade. Como essa era feita de vidro, obviamente quebrou. Com o passar do tempo, foram se descobrindo vários tipos de foguetes movidos por combustíveis líquidos. No nosso caso, utilizaremos a água. 

O objetivo da construção de um foguete é medir o tempo que ele fica no ar. A média máxima alcançada pelo colégio foi de 18,5s. Entre alguns fatores importantes para a experiência do foguete estão: a pressão ideal, a estabilidade, a trava, a quantidade de água dentro da garrafa - a qual deve ser 1/3 do inteiro – e seus materiais.

Os materiais utilizados na construção do nosso foguete de água e de sua base serão, entre outros: garrafa PET de até 400 ml; pára-quedas; aletas de plástico; mangueira compressora; fita veda-rosca; base de madeira; trava; rolha; cordão de disparo; parafusos; fita isolante; arame; braçadeiras de plástico; cano em T.

As medidas de segurança necessárias citadas foram: utilizar apenas garrafas do tipo PET; não lançar ao vento forte; não soltar em lugares movimentados; utilizar sempre a válvula e, no caso de problemas no lançamento, despressurizá-la e corrigir; certificar-se que os objetos que estão no foguete não se desprenderão facilmente.

Sobre estabilidade, os principais pontos discutidos foram: verificar a vibração da água dentro da garrafa; sempre utilizar aletas; verificar o centro de gravidade e pressão do foguete. Pode se perceber se o foguete é estável ou instável, através de sua trajetória. Um foguete estável realiza uma trajetória linear, sem grandes desvios ou mudanças de direção, já com o instável, acontecerá o contrário.

Durante este trimestre, estaremos postando sobre o projeto do foguete: nossos progressos, as etapas da construção e comentando as dificuldades encontradas, até o dia da competição.

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